Sinais de vida...após a morte


Muitas vezes imaginamos que os chamados mortos se comunicam apenas com os espíritas ou espiritualistas, que já acreditam de alguma forma que a personalidade sobrevive à morte, preservando sua individualidade. As pesquisas demonstram que o plano espiritual se comunica com o plano físico, independentemente da religião, localidade, instrução ou conhecimentos. A força que move estas comunicasções é o amor. Espíritos profundamente ligados podem sentir, perceber, ver e ouvir o espírito desencarnado. Para as pessoas que estão distantes desta preocupação com a vida eterna, para as pessoas céitcas, ou para aquelas que simplesmente precisam de consolo e orientação, angustiadas pela perda de um ente querido, lá estão eles, os próprio seres amados que partiram oferecendo seus sinais de continuação da vida. Embora para os espíritas este fato não represente uma novidade, para a maior parte das pessoas no mundo inteiro, é a consolação que vem do Céu e pode ser interpretada de acordo com as crenças de cada um. Vemos na pergunta 150 de "O Livro dos Espíritos": A Alma conserva sua indivisdualidade após a morte? Resposta: Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?
Abaixo estão exemplos de experiências de comunicação direta de epíritos familiares (sem a presença de médiuns ou de uma situação de "invocação"), relatadas por pessoas que tiveram sua vida transformada, a partir deste contato com parentes desencarnados. Sua visão de mundo se ampliou e a angústia foi substituída por uma sensação de paz e consolo, ao perceber que a pessoa que "morreu" continua viva, apenas em outro endereço. É um grande consolo saber que não irão "se integrar a um todo sem identidade", ou que não irão " morar no Céu e se esquecer de tudo" ou apenas "dormir". São mensagens com objetivos e características de interesse pessoal,  experiências marcantes.

1. Dez dias depois da morte do meu filho, apareceu uma luz no meu quarto. Vi o rosto do Brad, os mesmos olhos e o mesmo sorriso, e essa luz estava em torno do seu rosto. Quis ir com ele e estiquei os braços para ele. Brad disse: "Mamãe, está tudo bem". Eu sabia o que ele estava dizendo porque isso foi como que diretamente para a minha cabeça. Eu disse: "Filho, quero estar com você". Ele balançou a cabeça e sorriu dizendo: "Não, não é a sua hora ainda, mamãe". Ele tinha uma aparência de paz e felicidade quando foi embora.

Então me virei na cama com uma sensação de paz e dormi o meu melhor sono desde que Brad morrera.


2. Meu pai morreu em junho e isto aconteceu em setembro. Eu estava em casa e liguei para uma empresa, como de costume. A telefonista atendeu e pediu que eu esperasse. Nisso comecei a ouvir uma musica de elevador. De repente, a musica parou e eu ouvi meu pai dizer: "Olá, querida!". Era assim que ele sempre me chamava. Então, ele disse: "Você sabe quem está falando?". Reconheci sua voz, mas não falei nada porque fiquei totalmente atordoada. A voz era muito suave e soava exatamente como sempre. Parecia uma chamada de longa distância, mas não havia estática e a linha estava perfeitamente clara. Então, a telefonista voltou à linha e me disse que a pessoa com quem eu queria falar não estava e eu desliguei. Naturalmente, eu tentei ligar novamente para aquele número, para ver se alguma coisa acontecia, mas foi em vão.

Esta experiência única foi tão real que não posso questioná-la. Ela acabou com meu cericismo sobre esse tipo de comunicação. Talvez meu pai tenha escolhido esse método para que eu não pudesse duvidar, de maneira alguma que isso tinha acontecido.


3. Na manhã seguinte, eu me arrumei para ir à agência de viagem. Quando me dirigia para o carro, ouvi meu filho Gene dizer: "Mamãe, você não deve pegar aquele avião para Atenas".A voz de meu filho era calma, mas me fez sentir que eu não deveria ir. En­tão, dei meia-volta e entrei em casa. À noite, contei para meu marido o que tinha acontecido. Ele aceitou e nós não fizemos as reservas. Na noite em que deveríamos ter tomado o voo de Los Angeles para Atenas eu me sentei na sala e fiquei triste por não termos ido. No dia seguinte, o mesmo avião decolou de Tenerife, nas Ilhas Canárias e colidiu com uma aeronave da KLM. Foi o maior acidente aéreo da história - 581 pessoas morreram!


Estas experiências (entre muitas outras) que confirmam o que os espíritos revelaram à Kardec, foram " garimpadas " por dois pesquisadores (Bill&Judy Guqqenheim) que reuniram milhares de relatos que indicam claramente que o espírito vive após a morte, que continua com sua individualidade e que pode se comunicar com os "vivos". E que estes sinais ocorrem à revelia de religiões, crenças ou outras condições externas. É a própria manifestação da misericórdia divina. E, para encerrar, vemos na pergunta 152 do Livro dos Espíritos: Que provas podemos ter da individualidade da alma após a morte? Resposta - Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes?Se não estiverdes cegos, vereis; se não estiverdes surdos, ouvireis; pois frequentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.


Depoimentos extraídos do livro "uma alô do Céu" , de GUQQENHEIM, Bill&Judy, Buterfly editora

Questões do LE - editora FEESP, tradução J. Herculano Pires


Comentários

Jaqueline Sales disse…
Cheguei aqui por acaso, enquanto pesquisava "Porque somos espíritos?", e aí vim parar aqui.

Muito bom o seu blog. Deveriamos divulgar as suas e os princípios da esíritualidade.

BeijUivoooooooooooossssssssss da Loba